SOFTWARE ESPECIALIZADO PARA PESQUISAS ELEITORAIS

Encuestas electorales

O QUE SÃO AS PESQUISAS ELEITORAIS, E QUAL É A SUA RELEVÂNCIA?

As pesquisas eleitorais não diferem muito daquelas que são aplicadas no mundo das pesquisas de mercado de bens de consumo, na verdade, a estratégia e a imagem dos candidatos eleitorais é parte do que agora chamamos de "Marketing político", que é apenas a soma de todas as ações e estratégias de publicidade, imagem e posicionamento de um candidato na mente do eleitor. As famosas "4 Ps" do marketing como Produto, Preço, Praça e Promoção também pode ser aplicado de alguma forma para o mundo do marketing político, sendo o produto o próprio candidato. É, portanto, que, cada campanha de marketing político deve reservar em seu orçamento uma seção para a realização de pesquisas de opinião, forem eles quantitativos (pesquisas) ou qualitativos (Focus groups)

Cada campanha eleitoral passa por diferentes estágios, desde o rastreamento da imagem do candidato, a elaboração e estratégia do discurso político, a intenção de voto, até chegar às urnas no momento da votação. Ao realizar uma investigação quantitativa através da aplicação de pesquisas, seja de um candidato para Presidente, para conselheiro, para prefeito, para deputado, etc, diversas ferramentas de coleta de dados podem ser criadas para realizar:

  • 1. Pesquisas para analisar a imagem e simpatia do candidato.
  • 2. Pesquisas para detectar necessidades e desejos reais e psicológicos que servem como suprimentos para o discurso político.
  • 3. Pesquisas para avaliar o impacto do discurso político.
  • 4. Pesquisas para medir a intenção de voto e posicionamento do candidato.
  • 5. Pesquisas na boca da urna, para conferir os resultados oficiais.
  • 6. Pesquisas para avaliar a penetração e eficácia dos meios publicitários no campo eleitoral.
  • 7. Outras pesquisas personalizadas para apoiar a gestão do marketing político.

PESQUISAS PARA ESTUDAR OS CANAIS A UTILIZAR NO MARKETING POLÍTICO

Durante uma campanha eleitoral, é da maior importância conhecer e monitorar através de pesquisas a evolução da relevância dos canais de comunicação na vida do eleitor. 50 anos atrás, quando a penetração da TV era incipiente, a propaganda política concentrava-se em grandes cercas, ou em cartazes impressos em papel, com o rosto do candidato e algum slogan político, que colavam-se nas paredes das ruas e avenidas dos centros urbanos. Posteriormente com a massificação da TV e do rádio, a propaganda eleitoral concentrou-se mais nesses canais, embora a mídia impressa fosse mantida, mas com menos força. Hoje, os canais de publicidade política viraram 100% graus e sao nas redes sociais onde grande parte da publicidade política está sendo concentrada, sem, ignorar a mídia tradicional, como TV, rádio e mídia impressa. Nos países desenvolvidos, a Internet alcançou mais de 90% de penetração e em países emergentes, como os da América Latina, vemos penetração variando de 30% a 75%, tornando a Internet, e mais especificamente as redes sociais o novo canal para o promoção política. Isso envolve o desenvolvimento de pesquisas para investigar como os canais de publicidade se comportam no país, estado ou região de ação do candidato e perguntar ao entrevistado sobre a frequência e o tempo de exposição a esses canais. Também desenvolveremos pesquisas específicas a serem aplicadas nas redes sociais, incluindo pesquisas no Instagram, Facebook, Twitter, WhatsApp.

Pesquisas presidenciais

PESQUISAS DE OPINIÃO PARA MEDIR O TAMANHO DOS SEGMENTOS ELEITORAIS

O pesquisador eleitoral deve saber como a população é composta em termos de afinidade ou rejeição com o partido e/ou o candidato alvo, e medir por meio de perguntas indiretas a serem inseridas no questionário, a sensibilidade do eleitor para produzir um mudança de atitude ou de preferência a curto prazo. Assim, o universo dos eleitores pode ser resumido nos seguintes 5 grupos:

  • Grupo 1. Radicais positivos. É o grupo incondicional que apoiará o nosso candidato e o partido a todo custo, independentemente das alterações efectuadas durante a campanha. isto é, eles vão dar um voto forte ou seguro a favor.
  • Grupo 2. Apoiadores light. Composto por eleitores que simpatizam com o candidato ou o partido politico, mas não têm nenhuma intenção de voto firme e determinada em favor do nosso candidato.
  • Grupo 3. Os neutros ou nem-nem. É o grupo que ainda não decidiu em favor do candidato ou em contra do candidato, ele é tipicamente um alvo sensível para a campanha eleitoral. Em alguns cenários, esse grupo pode ser uma maioria, portanto a campanha pode se concentrar em convencer esse grupo sobre os atributos e virtudes do candidato versus os seus adversários.
  • Grupo 4. Adversários light. Composto por eleitores que não simpatizam abertamente com o candidato ou o partido político, mas tambem não apoiam fortemente o candidato da oposição.
  • Grupo 5. Radicais negativos. É o grupo de oposição por excelência e que tem definido seu candidato e apoia ele fervorosamente. Isto é, um voto com certeza contra o nosso candidato.

Em qualquer pesquisa política é importante detectar no momento da entrevista, em que grupo o eleitor pesquisado está localizado a fim de estimar o tamanho de cada segmento, e ser capaz de estabelecer sua importância, para que possamos selecionar e definir as melhores estratégias de comunicação para cada grupo.


PESQUISAS PARA MEDIR A INTENÇÃO DE VOTO OU TRACKING ELEITORAL

Outra área do marketing político que faz uso intensivo das sondagens de opinião são os estudos de intenção de voto. A intenção de voto é a probabilidade de endossar, apoiar, simpatizar ou dar a votação final para o candidato na eleição. Apesar do que se acredita, muitos estudos mostraram que a maioria dos eleitores poderia mudar sua intenção de votar ao longo do tempo, sobre todos os grupos 2, 3 e 4 nomeados no ponto anterior. Portanto, as pesquisas eleitorais destinadas a medir a intenção do voto devem considerar esta variável transversal, isto é, pesquisas de tracking, painel ou pulso, onde as mudanças de atitudes em relação ao candidato são monitoradas ao longo do tempo.

Dependendo de quão perto esta o momento de votação, a frequência das pesquisas pode aumentar. Por exemplo, se estamos a 4 meses de distância da eleição, as pesquisas de intenção podem ser conduzidas mensalmente, mas se estamos a 1 ou 2 meses de distância da eleição, precisamos aumentar a frequência, por exemplo uma toma de amostra cada semana, especialmente se soubermos que o concurso da eleição esta fechado e há pouca diferença significativa entre os candidatos. Como estes Estudos são contínuos, a maneira de apresentar esses dados deve ser feita utilizando-se gráficos de linhas que mostrem a evolução histórica dos dados, a fim de estabelecer uma correlação entre a estratégia do candidato, a imagem, o discurso, o posicionamento na mente do eleitor e a intenção de votar flutuante.


PERGUNTAS A INCLUIR EM UMA PESQUISA ELEITORAL

As questões a serem inseridas em uma pesquisa eleitoral dependerão do objetivo que queremos medir, seja imagem, posicionamento, intenção de voto, recall de publicidade ou efetividade do canal de comunicação. As perguntas tipicamente tem o propósito de conhecer a afinidade política do entrevistado com a finalidades de poder colocá-lo dentro de um dos grupos eleitorais definidos, seja que ele for um oponente radical, um oponente light, um torcedor radical, um torcedor light ou um neutro (Nem-nem). Você também pode incluir questões de simulação de cenários, por exemplo, se a eleição fosse hoje, e houver apenas 2 candidatos A e B, em que você votaria?.

Quando há rejeição da questão política pela população, podemos mascarar a votação eleitoral como se fosse uma pesquisa de interesse da Comunidade e, no final, quando o entrevistado aceitar a entrevista, mudamos o curso da entrevista em favor nosso, por exemplo, você pode criar um script assim "Bom dia, estamos fazendo um estudo ambiental para conhecer os problemas que existem com a coleta de lixo no município", seguidamente 3 pergutas relacionadas à questão do lixo são lançadas, e então viraremos o curso da pesquisa para a questão eleitoral, desta forma, capturamos o interesse do entrevistado para saber a opinião que eles têm sobre o partido politico ou candidato.

Seja o que for perguntado na pesquisa, é de suma importância incluir questões ou campos para detectar o gênero da pessoa (sexo biológico), idade, estrato socioeconômico e a cidade onde a pesquisa está sendo aplicada. Dessa forma, ao analisarmos os dados, poderemos cruzar qualquer uma das questões do questionário com essas variáveis sociodemográficas e, assim, poder definir estratégias de comunicação assertivas para cada grupo social, etário e de gênero.


EVOLUÇÃO DAS FERRAMENTAS de SOFWTARE UTILIZADAS NAS PESQUISAS ELEITORAIS

No início do século passado, talvez entre 1900 e até 1950 as eleições eleitorais eram incipientes, pouco se sabe ou o pode ser conseguido na Internet sobre este assunto, foi a partir da década de 1950, quando a população já tinha atingido um nível mais elevado de educação, bem como de maturidade política, que as pesquisas começaram a ser uma ferramenta fundamental rotineira no concurso eleitoral. Até a década de 1980, foram realizadas pesquisas com papel e lápis e os resultados foram calculados à mão. A partir dessa década e com a entrada do computador pessoal, planilhas como o Calc e o Lotus foram as ferramentas por excelência para tabular os dados e realizar uma análise básica dos resultados, contagens e frequências percentuais, naquele momento nacia o software SPSS, mesmo que a Microsoft com o sistema operacional DOS. Embora já fosse possível nos anos 60 e 70 realizar levantamentos telefônicos (CATI), o uso desse meio para coletar dados de pesquisas de opiniao era muito limitado, ja que apenas os estratos médios e altos da população eram os que tinham acesso a esse meio, portanto, qualquer pesquisa feita por telefone ia ter um viés muito marcada.

1980 marcou o início da revolução do computador e do software e, assim, nos trouxe até 1998. Por esses tempos, o Excel posicionou-se como a folha de cálculo por excelência e havia algum software especializado para a tabulação e análise de dados de pesquisas, a maioria deles desenvolvido em Fortran, COBOL e Basic. É a partir do novo milênio, o ano 2000 onde a explosão e expansão em massa da Internet ocorru, portanto, muitas dessas ferramentas migraram do PC para a Web. Para este período já a captação dos dados poderia ser feita através de questionários on-line, e obter resultados em tempo real, no entanto, a análise dos dados ainda era feita com Excel e SPSS, dado que as ferramentas analíticas na Web ainda não tinha tanto poder e desenvolvimento. De 2005 até o presente, as pesquisas eleitorais tem se-beneficiado de todas as inovações tecnológicas, incluindo a captura de dados em tempo real no campo através de dispositivos móveis e a implantação do análise de dados na Web, inclusve segundos ou minutos após a coleta dos dados do questionário no campo. Outro fenômeno que temos testemunhado na última década é a massificação intensa do telefone celular parando cobertura em muitos países de ate quase 95%, o que abre uma janela de oportunidade como nunca antes de realizar pesquisas CATI com alta pressão e com viés zero para nemhum estrato social.


A IMPORTÂNCIA DA AMOSTRAGEM NA PESQUISA ELEITORAL

Outro aspecto fundamental a considerar em todos os tipos de pesquisas de marketing, mas com maior ênfase nas pesquisas eleitorais é a questão da amostragem. É recomendável que confiemos em um estatístico para alcançar uma amostragem bem-sucedida, esses profissionais de longa carreira passam o tempo estudando os diferentes métodos de amostragem e as fórmulas mais apropriadas, dependendo do cenário da pesquisa. Uma pesquisa eleitoral sem amostragem adequada poderia produzir resultados imprevisíveis, ainda pior se conduzimos uma pesquisa sem saber o seu intervalo de confiança e seu erro amostral, com certeza vamos chegar a conclusões onde não saberemos qual o seu nível de precisão e de risco.


Leituras recomendadas e sites para ampliar a discussão


Como funcionam as pesquisas eleitorais?

Sobre a metodologia das pesquisas eleitorais

ELECTOCRACIA, empresa que faz medições da intenção de voto em Espanha

VOTIA, empresa líder de estudos de opinião política e eleitoral do México

Tudo sobre pesquisas eleitorais

Pesquisas e estudos de opinião wikipedia

Como é feita uma pesquisa eleitoral?

Posso confiar em pesquisas eleitorais?

Institutos de pesquisa de mercados que realizam estudos eleitorais


Video: Como funciona uma pesquisa eleitoral




Video: Entenda como a Data Folha faz pesquisas eleitorais no Brasil




Video: Como funciona uma pesquisa de opinião em geral